Mercêdes Pordeus
Recife/Brasil
Seu olhar triste traduzia o vivido sofrimento
Carregava sobre seus ombros a responsabilidade
A única coisa que conhecia como sua realidade
E continuava assim a conviver com o seu tormento.
Sendo tão frágil e indefeso aquele pequenino
Em busca do alimento para aqueles a quem ama
O pequeno caçador vai surgindo pela estrada
Vencendo as dificuldades impróprias de um menino.
Uma criança que só precisava estudar e ser criança
Sim! Direito que de forma cruel lhe fora negado
Pela dura obrigação que pela vida lhe fora imposta
Fazendo com que se dissipasse a sua esperança.
Surgia da sua paisagem pisando aquele chão
Sem nos pezinhos finos ter nenhuma proteção
Era aquela paisagem, a única que ela conhecera.
Talvez por isso tenha se habituado a sua condição.
Triste, mas não me parecia criança revoltada!
Seu semblante era resultado de sua conquista
Satisfeita sabia que veria a família alimentada
Nesse intento se sentia uma criança realizada.
Talvez tenha sido com esse nobre sentimento
Que alguém ao pincelar uma tela em branco
Refletiu o colorido da pureza da inocência
Desprezando toda mágoa da sua vivência.
A artista que retratou com tinta e pincel
Uma cena que assim poderia ser descrita
Criança triste, mas sem a maldade do rancor.
Que só se importava com sentimento do amor.
Seriam essas as letras da pintura?
Em 20/11/2007
(dedicado a " The Little Hunter" de Analua Zoé, no cenário As Letras da Pintura Nº. 2 do Grupo Ecos da Poesia)
Recife/Brasil
Seu olhar triste traduzia o vivido sofrimento
Carregava sobre seus ombros a responsabilidade
A única coisa que conhecia como sua realidade
E continuava assim a conviver com o seu tormento.
Sendo tão frágil e indefeso aquele pequenino
Em busca do alimento para aqueles a quem ama
O pequeno caçador vai surgindo pela estrada
Vencendo as dificuldades impróprias de um menino.
Uma criança que só precisava estudar e ser criança
Sim! Direito que de forma cruel lhe fora negado
Pela dura obrigação que pela vida lhe fora imposta
Fazendo com que se dissipasse a sua esperança.
Surgia da sua paisagem pisando aquele chão
Sem nos pezinhos finos ter nenhuma proteção
Era aquela paisagem, a única que ela conhecera.
Talvez por isso tenha se habituado a sua condição.
Triste, mas não me parecia criança revoltada!
Seu semblante era resultado de sua conquista
Satisfeita sabia que veria a família alimentada
Nesse intento se sentia uma criança realizada.
Talvez tenha sido com esse nobre sentimento
Que alguém ao pincelar uma tela em branco
Refletiu o colorido da pureza da inocência
Desprezando toda mágoa da sua vivência.
A artista que retratou com tinta e pincel
Uma cena que assim poderia ser descrita
Criança triste, mas sem a maldade do rancor.
Que só se importava com sentimento do amor.
Seriam essas as letras da pintura?
Em 20/11/2007
(dedicado a " The Little Hunter" de Analua Zoé, no cenário As Letras da Pintura Nº. 2 do Grupo Ecos da Poesia)
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