SAUDADES DE MEU PAI
Mercedes Pordeus
Pai...você se foi
Numa data em que se comemorava dia do mestre
Como se mais nada houvesse a ensinar aos seus oito alunos
Na verdade, pai a vida é um aprendizado constante.
E ainda tínhamos muito a aprender com você.
Pai...acredite
Você tinha ainda muito a nos ensinar, ainda queríamos aprender
Quando crianças, seu ar austero, próprio de todo pai, seu contemporâneo
Sabedoria de quem não queria que seus amados filhos incorressem nos mesmos erros
Era seu cuidado para que nenhum de nós viesse a sofrer as mesmas dores.
Pai...naquela época
Sua sabedoria era adquirida pelas experiências vividas e que de modo nenhum
Queria que aprendêssemos quebrando nossas cabeças, como se deu com você
Estranho, pai, nem sempre os filhos compreendem naquele momento seu receio
Mas, a verdade , assim mesmo eles introspectam seus ensinamentos.
Pai...sabe
Com o passar do tempo, a gente aprende e quando o vê fragilizado
Já não mais aquele que dita normas, mas que coloca em nossas mãos as decisões
Dói, sabe pai, dói sentir sua fragilidade. Que foi feito daquela austeridade?
Saudade, daquele que pré- estabelecia seus preceitos e exigia obediência incondicional.
Pai...tudo isso era amor,
Pelas sementes que plantou na terra, que podiam sofrer, esse era seu temor
Felizmente, naquela época, a tendência dos filhos era a obediência
E assim, você foi plantando seu amor, amor, à sua maneira
Sementes das quais tão bem soube cuidar, cuidado que lhe era peculiar.
Pai...você se foi
Sabe, ao pegar suas mãos apertando as minhas, beijar sua testa, acariciá-la
Ver o quanto a doença o tornou frágil, seu amor incondicional pelo Dani
Queria tanto que o tempo retornasse ...mas a verdade é que você se foi
Para junto do PAI, e tudo que posso dizer agora é...
Até um dia pai...até um dia mãe.
Que Deus esteja lhes protegendo.
Com todo meu amor.
16/10/2004
Pai...você se foi
Numa data em que se comemorava dia do mestre
Como se mais nada houvesse a ensinar aos seus oito alunos
Na verdade, pai a vida é um aprendizado constante.
E ainda tínhamos muito a aprender com você.
Pai...acredite
Você tinha ainda muito a nos ensinar, ainda queríamos aprender
Quando crianças, seu ar austero, próprio de todo pai, seu contemporâneo
Sabedoria de quem não queria que seus amados filhos incorressem nos mesmos erros
Era seu cuidado para que nenhum de nós viesse a sofrer as mesmas dores.
Pai...naquela época
Sua sabedoria era adquirida pelas experiências vividas e que de modo nenhum
Queria que aprendêssemos quebrando nossas cabeças, como se deu com você
Estranho, pai, nem sempre os filhos compreendem naquele momento seu receio
Mas, a verdade , assim mesmo eles introspectam seus ensinamentos.
Pai...sabe
Com o passar do tempo, a gente aprende e quando o vê fragilizado
Já não mais aquele que dita normas, mas que coloca em nossas mãos as decisões
Dói, sabe pai, dói sentir sua fragilidade. Que foi feito daquela austeridade?
Saudade, daquele que pré- estabelecia seus preceitos e exigia obediência incondicional.
Pai...tudo isso era amor,
Pelas sementes que plantou na terra, que podiam sofrer, esse era seu temor
Felizmente, naquela época, a tendência dos filhos era a obediência
E assim, você foi plantando seu amor, amor, à sua maneira
Sementes das quais tão bem soube cuidar, cuidado que lhe era peculiar.
Pai...você se foi
Sabe, ao pegar suas mãos apertando as minhas, beijar sua testa, acariciá-la
Ver o quanto a doença o tornou frágil, seu amor incondicional pelo Dani
Queria tanto que o tempo retornasse ...mas a verdade é que você se foi
Para junto do PAI, e tudo que posso dizer agora é...
Até um dia pai...até um dia mãe.
Que Deus esteja lhes protegendo.
Com todo meu amor.
16/10/2004